Beleza? Que nada! O que vale é lutar, construir o poder popular.
A candidata do PC do B, ajustada a saia do pragmatismo burguês, faz apologia a história oficial do Rio Grande do Sul e deturpa imagem de personalidades.
Em propaganda na TV, ao justificar a sua jovem candidatura, estabelece uma comparação com personagens da história como Che Guevara, Garibaldi, Bill Gates e Oscar Niemeyer, não atribuindo qualificação social destes personagens, ignorando as classes sociais a que se comprometeram e quais ideais e interesses estas personalidades representam na sociedade. Colocou igualmente personagens históricamente antagônicos, como Che Guevara e Bill Gates à vala comum do oportunismo, que Manuela D'Ávila expressa inescrupulosamente, sem nenhum pudor.
O deboche à inteligência dos porto-alegrenses, não para por aí, exacerba quando, na mesma propaganda, referindo-se aos farroupilhas, dá o caráter de revolução ao movimento que não teve nenhum compromisso social, foi uma guerra entre senhores escravistas da província e do império.
Manuela e o seu partido (PC do B), são comunistas somente na sigla partidária, o que é muito conveniente para a burguesia guasca, nacional e internacional. Essa tendência a sacrificar princípios para transigir com as circunstâncias e acomodar-se a elas, tem sido a prática dos que reivindicam o rótulo de esquerda no Brasil, a começar pelo PT- Partido dos Trabalhadores. Essa prática neoliberal e pós-moderna de adesão, tem boicotado o avanço do movimento popular mais combativo da América Latina e Caribe, são os mesmos que estendem a mão ao imperialismo estadunidense e as oligarquias, pastoril e industrial do Brasil.
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