"Hay hombres que luchan un dia y son buenos
Hay otros que luchan um año y son mejores
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos
Pero hay los que luchan toda la vida
Esos son los imprescindibles"
(Bertolt Brecht)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CUBA ATUALIZA O SOCIALISMO

I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático reúne 64 ativistas de 20 países, dos quais 11 riograndenses.

Stela Pastore

Brigada reúne delegações de 56 países Autor: Stela Pastore

Brigada reúne delegações de 56 países

A revolução é mudança permanente, disse o professor de história Javier Domingues, no encontro de abertura da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático que iniciou na quarta-feira (16), em Cuba. Domingues integra o Instituto Cubano de Amizade com os Povos - ICAP - entidade organizadora da atividade que reúne 64 ativistas de 20 países, dos quais 11 riograndenses. Argentina, Austrália, Alemanha, Correia do Sul, El Salvador, Espanha, Ucrânia, Turquia, França, Honduras, México, Peru, Tchecoslováquia, Suíça, Irã, Irlanda, Sri Lanka, Venezuela, e Canadá têm delegações.

“Disseminar a verdade sobre o que se passa em Cuba é o propósito desta atividade”, reforçou o professor. Integrante do ICAP há 38 anos, Domingues pontuou que Cuba vive um momento de transformação e é um país em dificuldades. “Estamos atualizando o Socialismo, como diz o presidente Raul Castro”, observou aos participantes.

O bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962 causa problemas e prejuízos nas mais diferentes áreas. “O presidente Barak Obama não modificou a postura imperialista de destruir o exemplo revolucionário cubano para o mundo”, ressaltou o dirigente.


Delegação gaúcha

Delegação riograndense

Nos dois primeiros dias em Cuba, a delegação riograndense realizou visitas e contatos em Havana e outros municípios próximos. As impressões são unânimes e altamente positivas. As estradas estão em ótimas condições, a limpeza pública é excepcional, as casas são muito bem cuidadas e arrumadas interna e externamente, há máquinas realizando serviços públicos permanentemente, a frota de veículos, mesmo os antigos que existem em profusão, são muito bem conservados. A educação e a prestimosidade dos cubanos é notável. Há segurança e tranquilidade. Andar pelas ruas da capital cubana é uma experiência incomum - não há apelo comercial. O consumo não pauta o cotidiano.

Reportagem e texto: Stela Pastore

sábado, 20 de novembro de 2010

PORTOS E “REVITALIZAÇÕES DA ORLA”


A arquiteta Adriana Schönhofen Garcia, mestre em Engenharia, radicada em Miami, embora natural do Rio Grande do Sul, participou do 54º. Congresso Mundial de Arquitetura na PUC neste mês de novembro, promovido pela Federação Internacional de Habitação e Planejamento.

Foi depois convidada a uma palestra no Instituto dos Arquitetos do Brasil abordando o tema “revitalizações” em áreas portuárias desativadas, numa abordagem comparativa entre a proposta que vem sendo insistentemente apresentada pelo advogado Edmar Tutikian para o cais Mauá, e o cais de Miami River.

Logo de início, ficou patente que a arquiteta havia sido abastecida com informações falseadas sobre o cais Mauá, o projeto Tutikian, e a própria cidade de Porto Alegre, na atualidade.

Não surpreende a difusão e divulgação de notícias e informações incorretas ou incompletas por parte dos promotores da “revitalização”, pois esta tem sido a tática usual dos mega-projetos, em Porto Alegre, que interessam ao poder econômico e trazem prejuízo para a população, os bairros, o meio ambiente, e à própria noção de planejamento.

O que surpreendeu foi a falta de civilidade com uma visitante de prestígio internacional, visando levá-la a apoiar indiretamente o tal projeto. A arquiteta, porém, não é inexperiente, e logo se deu conta de que havia coisas subjacentes, de que não havia sido informada. Ou, certamente, não teria escolhido Miami como seu parâmetro comparativo.

Assim, enquanto a palestrante, já em sobreaviso contra armadilhas com objetivos políticos, discorria sobre o que poderia ser revitalizado em Porto Alegre, tratava também de colocar claramente as informações de que dispunha (errôneas) sobre uma espécie de morte do Centro, do cais, dos parques de Porto Alegre. Informações que deixaram de lado a questão dos moradores de rua, e as dezenas de prédios desocupados e em deterioração nesse bairro.

Além desse procedimento ser extremamente descortês com a palestrante, que não dispôs de quem a informasse devidamente sobre a polêmica existente, e as ilegalidades cometidas, – hoje subjudice na Justiça Federal, – perdeu-se uma grande oportunidade de discutir objetivamente o tema com uma pessoa tão experiente e conhecedora das contradições existentes entre a vontade do poder público e a cultura e vontade de uma população.

O FRACASSO DE SOLUÇÕES IMPOSTAS

Parece que, no mundo atual, ao invés de se perguntar às pessoas que cidade elas querem, do que sentem falta, do que gostariam e atenderia a suas necessidades, e do que as perturba, incomoda, e não desejam, – os governos neoliberais se caracterizam por impor suas criações e imaginações a todo um povo, pouco ligando para sua adequação. Em nada, pois, se diferenciam dos governos autoritários tradicionais, fardados ou não.

Na análise da arquiteta, – apesar do esforço dos gestores de Miami e suas parcerias público privadas, – não foi possível povoar e revitalizar de fato os ambientes “revitalizados”, porque as pessoas não os freqüentam.

Qualquer publicitário principiante sabe que, antes de lançar-se um produto novo, faz falta uma pesquisa de mercado. E que cada mercado tem características próprias e não se podem importar soluções.

O GT da Orla, coordenado pelo arq. Marcelo Allet, da Secretaria Municipal de Planejamento, não gosta de árvores nem da paisagem natural. Propõe amplos espaços sem sombras, com palmeiras desérticas e muito e muito concreto. Não aceita que as pessoas possam preferir um piquenique ou um bate-bola numa faixa livre de areia, ao invés de participar de um jogo formal numa quadra formal, possivelmente com taxa de arrendamento, e fila de espera.

Vêm daí, talvez, as propostas assombrosas para descaracterizar os parques Gasômetro e Marinha, e também a destruição promovida na Praça da Alfândega, acabando com suas árvores frondosas, que refrescavam o ambiente, para permitir uma visão sem entraves do portão do cais do porto, sob o sol senegalesco de Porto Alegre no verão.

No caso de Miami, o fracasso em impor autoritariamente uma visão única do que seria um espaço de lazer, isso fica claro. As pessoas, se não gostam dos ambientes, se se sentem tolhidas em sua espontaneidade, se os julgam caros e pouco acessíveis, se não se sentem felizes nem seguras neles, simplesmente não os freqüentam, por mais que as autoridades tentem dar-lhes um ar de espetáculo ou cenário teatral.

O artificialismo cansa.

Como exemplo, a cortina dágua proposta para o dique da Mauá, baseia-se numa pequena cortina que existe em Miami, e à qual os moradores da cidade não ligam o mínimo, conforme foto batida pela palestrante, onde aparece apenas uma pessoa, de passagem, sem olhar para a cortina. Não lhe perguntaram o que pensava dela, ao que parece.

REFORMULAÇÃO PAISAGÍSTICA

A questão das reformulações paisagísticas da cidade, pois, não é uma questão técnica, mas política, cultural e afetiva.

Havendo respeito à tradição cultural da população e a seus hábitos, havendo participação plena dessa população na tomada de decisões, não é um bicho-de-sete-cabeças realizá-las, de maneira tecnicamente correta, através de coleta de sugestões, e posteriormente, concurso público de projetos.

Foi o que sugerimos, em 2008, em relação à idéia do parque ecológico contínuo ao longo da orla do Guaíba (respeitando-se as situações consolidadas). Tendo por norte os objetivos discutidos abertamente e votados pela população, traçam-se as diretrizes que nortearão o projeto, o qual será concebido e executado por equipes multidisciplinares.

Se o objetivo, porém, for ganhar dinheiro a qualquer custo... bom, é inevitável que se busquem soluções requintadas, custosas e sofisticadas, com muitas obras e construções, muitas despesas que devem ser ressarcidas, alterações que considerem obsoletas a natureza e os hábitos tradicionais e espontâneos da população, ou "lembrança passadista", e fora de moda.

INTERMODALIDADE VERSUS RODOVIARISMO EXCLUSIVO

No caso do cais, o furo é mais embaixo. Quando o observamos, considerando também as irregularidades da licitação da RS-010, vemos que a proposta objetiva desativar por etapas todo o porto, do Mauá ao Navegantes, para consolidar o exclusivismo rodoviário e o pagamento de pedágios, mostrando-se os gestores indiferentes ao irracionalismo do transporte único, e ao efeito inflacionário dessa política, que encarece fretes e mercadorias.

Começa-se por impedir a reativação portuária do cais Mauá (muito bem situado para o transporte aquaviário de passageiros, por exemplo, mesmo em navios de longo curso), e avança-se nos cais seguintes, que têm menor capacidade de tonelagem, e dispõem de sistemas operacionais extremamente poluentes, por permitirem o embarque e desembarque de granéis.

Navegantes não é um bairro fantasma, o qual não importa poluir. Aliás, mesmo que o porto se instalasse em área erma, a qualquer altura da orla, com o embarque/desembarque mal resolvidos, – os produtos contaminantes serão absorvidos pelos pontos de captação da água, e serão absorvidos pelas canalizações, além de se infiltrarem pelos terrenos e os lençóis freáticos.

NATUREZA OU NATUREZA MAQUIADA

Quanto à mania pós-pós moderna de querer enfeitar a natureza, com produtos pastichados em concreto, equivale a botar maquiagem numa vaca ou num pássaro... resultado redundante e ridículo, e absolutamente não-funcional.

Onde se formaliza um parque a la Versailles, começam as proibições e as regras repressoras. E o que era lazer livre transforma-se na obrigação cultural de apreciar os projetados edifícios de 100 metros junto à rodovia Castelo Branco e à Estação Rodoviária, o gigantesco parque de estacionamento adjacente e os engarrafamentos daí decorrentes; ou os estacionamentos sobre palafitas dentro do rio, como quer o GT da Orla; mais a obrigação de ostentar status, não andando a pé nem de ônibus para chegar aos locais de lazer, muito menos comer cachorro-quente de barraquinha – porque isso não é suficientemente chique, como nos ficou subentendido durante a exposição do projeto da orla faz algumas semanas, na RP1.

Banheiros, limpeza, cuidados de jardinagem com a vegetação, segurança, acessibilidade... significando isso, a desnecessidade de atravessar vias de alta velocidade para deslocar-se nos locais de lazer e recreação, são os itens a atender no caso da orla, acrescidos de vestiários e chuveiros nos pontos em que a balneabilidade for possível . E menos estacionamentos, por favor. Não há rio, paisagem, nem pôr do sol, nem cais romântico, que resista a um estacionamento de automóveis. Poderia, ao invés, haver um transporte seletivo circular, que fizesse a recorrida entre as terminais de ônibus e os principais parques centrais.

Também fazemos reparo em que os locais de lazer são preferentemente ocupados em horários de lazer. Locais de lazer muito ocupados em dias úteis e horário comercial é um indicativo alarmante de desemprego e subocupação, e deveria preocupar ao invés de alegrar.

Quanto ao turismo sem finalidade comercial, convencional, cultural, ou ecológica, não esqueçamos que, na atualidade, ele está intimamente ligado à indústria orgiástica (droga, jogo, prostituição) e seus ingressos financeiros são descompensados pela degradação social e cultural das comunidades.

FIHP

Com relação à Federação Internacional de Habitação e Planejamento, promotora do congresso antes referido, e sediada em Haia, Holanda, ela se dedica a promover congressos, conferências, viagens de estudos e cursos. Oferece documentação sobre lançamentos e novidades em relação à habitação e à organização urbana, cursos de férias gratuitos e abertos a estudantes de todo o mundo, com foco no desenvolvimento sustentável. Não se sabe, porém, quem são seus patrocinadores.

Atualmente, é seu presidente o arquiteto espanhol Francesc Ventura i Teixidor, também membro das comissões de Planejamento de Barcelona, Girana Lleida e Tarragona, e presidente do Conselho da Comissão Executiva e Diretor Geralda Autoridade de transporte Metropolitano de Barcelona.

É interessante destacar que justamente um empresário de Barcelona é/era o grande parceiro dos portais do Clóvis Magalhães, para quem lembra a reunião havida com o secretário em 2008. O empresariado de Barcelona era secundado por uma uma ONG internacional de projetos formada por Shell e Catterpillar.

Tania Jamardo Faillace

delegada Forum Regional de Planejamento 1

domingo, 17 de outubro de 2010

O caluniador, figura da barbárie



Vocês lembram há quanto tempo eu venho alertando contra a guinada para a direita explícita e o risco de golpe?

E por que isso agora? Por que, quando os liberais bem comportados já se asseguraram um lugar na pessoa de Temmer e de muitos dos ministros que desfiguraram vezes sem conta o governo de Lula, que não pôde avançar além de suas modestas propostas de uma certa assistência social, sem tocar em reivindicações básicas e seculares, como a Reforma Agrária e a Urbana, a Participação nos Lucros e na Gestão das Empresas, e o controle estrito da Remessa de Lucros, propostas defendidas institucionalmente antes de 1964, e que seriam demasiado ofensivas para a burguesia brasileira e os terratenentes?

Olhem, eu vou dar uma esfregadinha na minha bola de cristal e arriscar a dizer o que estou percebendo entre brumas: não conseguiram dobrar o Lula como desejavam (e ainda menos dobrarão a Dilma, que é dura de obstinada, como eu sei), então tudo é válido para assustar, intimidar, conspurcar, ameaçar, não há limites para a canalha arruaceira das gangues fascistas a serviço da direita oficial.

Serra nunca foi o candidato. Tanto assim que lhe impingiram o tal Índio, de triste figura. O candidato era mesmo a candidata de Lula, devidamente secundada por uma raposinha peemedebista, DESDE QUE SE COMPORTASSE BEM e possivelmente assumisse alguns outros compromissos fora das luzes do palco.

E aí, alguma coisa deu errado, isto é, Mr. X, que confiava conduzir a seu gosto e discretamente a continuidade governamental, e levar o Brasil a defender seus interesses, como aconteceu durante os anos da Operação Condor - de repente perdeu essa segurança. Ou o mandaram plantar batatas abertamente, ou ele percebeu que não tinha a todos sob seu cabresto, como esperava.

A partir de então, o pobre Serra ao qual Mr. X não dava a menor bola , passou a lhe servir, porque é dócil e não reclama quando o mandam fazer de palhaço (o santinho político-religioso está demais, nem Casseta e Planeta pensaria numa gag dessas). Mr. X sentiu-se feito de bobo, que lhe atiraram areia nos olhos, e que apoiava estrategicamente a quem, na verdade, poderia vir a ser seu adversário em termos de continente, e fechar alianças, para ele escandalosas, com o "bolivarianismo", o "nacionalismo", a independência regional.

Não há fúria maior neste mundo... etc., etc.

Na minha bolinha de cristal, eu avanço ainda mais... Dilma ganhando e agregando outros compromissos até agora deixados de lado - com a agenda ambiental, por exemplo, e com a justiça agrária - é coisa encarada como um desafio por Mr. X (nosso Grande Irmão do Norte) e seus aliados. Há grande possibilidade, pois, de vermos surgir uma turbamalta de agitadores e subversivos da linha nazista e tefepista (os mais eficientes sapadores do mundo, lembrem, são ligados aos órgãos de segurança dos EUA e seus cupinchas, formados na Escola das Américas).

Mas não se iludam de que estes agitadors se opositores serão arcanjos da pureza celestial - todos os grupos de extrema direita do mundo através da história, estão íntimamente ligados com todas as forças da corrupção e da indústria orgiástica que conhecemos ou ainda não, e que recompensa suas tropelias (lembrem os antecedentes da Noite dos Punhais na Alemanha nazista, e as orgias sádicas de qualquer porão de ditadura de direita, e as tentativas de baixar a idade da responsabilidade criminal para descriminalizar a prostituição de menores e facilitar o uso de drogas por crianças - 150 mil doentes mentais vítimas do crack, só no RS, sem leitos e sem tratamento e ainda há os engraçadinhos que se arvoram em defensores da "liberdade" de drogar-se e comerciar com drogas e sexo).

Calúnia, violência, vício, delírio, desmonte da solidariedade social e familiar, crime organizado e política de guerra permanente, andam juntos. Está na hora de encarar no olho o que quer dizer Imperialismo pós-moderno. E preparar-se para uma luta que não será fácil, a fim de recuperar os valores humanistas e chegar à democracia real. Que não se presta para ser slogan de marqueteiros mercantilistas, mas será conquista histórica de gerações.

Tania Jamardo Faillace
jornalista e escritora de Porto Alegre, RS - Brasil

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Campanha de apoio ao Jornal JÁ – Pelo direito à informação.

Informativo JÁ na sua versão online:

http://issuu.com/ctiburski/docs/ja-25anos?mode=embed&layout=http://skin.issuu.com/v/light/layout.xml&showFlipBtn=true

Campanha de apoio ao Jornal JÁ – Pelo direito à informação.


Há um mês foi criado o Movimento Resistência JÁ – formado por cerca de 50 jornalistas e cartunistas, com a finalidade de dar visibilidade à crise que ameaça o Jornal JÁ, promover ações que garantam a sua sustentabilidade e, ao mesmo tempo, discutir o direito da cidadania à informação.

A crise do JÁ se agravou recentemente, quando, depois de intervir financeiramente no jornal, uma decisão judicial bloqueou os bens pessoais de seus diretores. As medidas judiciais visam a garantir o pagamento de indenização por dano moral à família do ex-governador Germano Rigotto, pela repercussão de matéria publicada em 2001. O jornal foi absolvido no processo crime por injúria, mas condenado num segundo processo por dano moral. A ação foi movida pela mãe do ex-governador, Julieta Rigotto.

O Movimento protesta contra a pressão financeira que sufoca o jornal, mas quer discutir principalmente o direito da população a ser informada por diferentes fontes de informação, numa pluralidade democrática. “O sentido é chamar a atenção para a situação do JÁ, que não é única”, afirma Elmar Bones, diretor do jornal. Sua tese é que existe um déficit de informação sobre o que realmente acontece.

Há, também, um ambiente hostil a pequenos projetos, como o do JÁ. Os jornais de bairro crescem em todos os lugares, não em Porto Alegre. Dos quase 50 existentes, atualmente, são menos que 20. As verbas publicitárias são concentradas nas grandes corporações e não há espaço para os pequenos projetos.

Para tanto, além de defendemos a existência de políticas públicas capazes de incentivar os pequenos projetos, buscamos como alternativa uma campanha pública para garantir a sobrevivência do Jornal JÁ e a continuidade de uma informação comprometida com a formação da cidadania.

Neste sentido encaminhamos nossa proposta de assinatura ao JÁ, ressaltando que o pagamento será feito, via doc, somente após o assinante receber a primeira edição do jornal. Basta preencher os dados em anexo e retornar para esse e-mail ou diretamente para jaeditores@gmail.com.

Movimento Resistência JÁ

ASSINATURA

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( ) Opção 1 - 10 edições: R$50,00

( ) Opção 2 - 20 edições: R$100,00

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A QUADRILHA: corrupção no Rio Grande do Sul


Material apócrifo. Recebi e estou repassando esta lama. Procedem ou não estas denúncias? O leitor questione, e a quem de direito e de fato, que julgue!


A QUADRILHA DO PMDB do SIMON, o FRANCISCANO, que ROUBA NO BANRISUL NAS ÁREAS DE MARKETING, INFORMÁTICA, SEGURANÇA (Grupo EPAVI) DESDE 2002 - Governo Rigotto.


2002 foi o início do assalto dos ladrões de "colarinho branco" dentro do BANRISUL. É só a POLÍCIA FEDERAL investigar um pouquinho mais, que muita gente importante do PMDB do Simon, vai parar no xadrez. O Ministério Público do Rio Grande do Sul, sempre soube desses esquemas. Só que sempre procurou abafar as roubalheiras do BANRISUL. Sempre com aqueles conhecidos e manjados TAC (Termo de Ajuste e Conduta). A turma do Procurador Bandeira e do Procurador Renner, sabia de todas essas falcatruas. Perguntem para eles das investigações do MP de Contas sobre as roubalheiras do "consultor japonês" LAURO TACHIBANA (da H 9 Consultoria). Esse japonês montou uma firmeta de R$ 1.000,00 (Hum Mil Reais) e recebia por seus inestimáveis serviços mais de R$ 1.000.000,00 (Hum Milhão de Reais) por mês. Podem ter certeza senhores Bandeira e Renner. Agora, que a coisa ficou preta, vocês estão sentido uma coisa quente e grossa no ra... Vocês do Ministério Público Estadual que tem a competência para investigar os vivaldinos da FAURGS (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Nunca investigaram esses malandros, que sempre ganham milionários contratos SEM LICITAÇÃO, por NOTÓRIO SABER em diversos órgãos públicos. Agora que a POLÍCIA FEDERAL e o Procurador do Ministério Público de Contas, GERALDO DA CAMINO descobriram essas conhecidas roubalheiras no BANRISUL, vocês do MP Estadual resolveram também investigar. Só que a investigação de vocês é uma farsa. Para o azar de vocês (do Ministério Público Estadual) a Polícia Federal entrou forte e firme no caso. Eles não vão fazer os TACs, que vocês tanto adoram fazer. Vocês (do Ministério Público Estadual) sempre souberam que as roubalheiras do DETRAN vinham desde o Governo BRITTO.


Desde que a paulista NEREIDE TOLENTINO (indicada pelo PMDB) assumiu à Presidência do DETRAN. Vocês (do Ministério Público Estadual ou Mistério Público Estadual) sabiam que a grande roubalheira no DETRAN começou no Governo RIGOTTO, o BOTOX. Nunca fizeram nada! Vocês (do Mistério Público Estadual do Rio Grande do Sul) gostam (adoram) investigar ladrões de galinha. São investigadores TICO-TICO VIRA BOSTA! Sempre estão (em grupelhos) na Assembléia Legislativa reivindicando AUMENTO SALÁRIAIS, CRIAÇÃO DE CCs (Cargos de Comissão) para colocar “amantes" e. "amigos Vocês (do Mistério Público Estadual gostam de usar o GUARDIÃO para pegar esquemas de toda a natureza dos "ilibados" deputados do Rio Grande do Sul) Assim é fácil! Tem eles nas mãos. Sabem dos esquemas do deputado ZACHIA, do deputado FREDERICO ANTUNES, do deputado ALEXANDRE POSTAL na Fundação BANRISUL e no DAER, do deputado GILBERTO CAPOANI com as empresas de vigilância que trabalham para o BANRISUL, do deputado ALCEU MOREIRA, que vocês do Ministério ou Mistério Público fizeram (com autorização judicial) "aquelas gravações" incriminatórias desse "parlamentar". Vocês sabem muito bem que o deputado ALCEU MOREIRA extorquia dinheiro da Empresa ROGLIO. Você (Procurador Bandeira) abafou o caso. Você (Bandeira) recebeu esse vigarista do deputado ALCEU MOREIRA na sua luxuosa casa na Zona Sul e deixou ele ser Presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em troca de um aumento e outras vantagens para seus subordinados. . Assim é bem fácil. Vocês (do Ministério Público ou Mistério Público) também sabiam que os roubos no DETRAN eram 99% do Governo RIGOTTO, o BOTOX. O Paz e Amor. Vocês sabiam de tudo e deixaram estourar no Governo YEDA. Mesmo sabendo que tudo era fruto de uma parceria entre grupos políticos do PMDB e do PP. Esses dois
"partidos" montaram uma grande quadrilha dentro do DETRAN para abocanhar o dinheiro daquele departamento. Vocês são piores que a maioria dos presidiários do Presídio Central. Num país sério, vocês (Bandeira e Renner e seu grupelho) estariam presos. Mas, como é no Brasil vocês estão livres e faceiros... É por essas coisas que vocês (do Mistério ou Ministério Público) não querem serem fiscalizados. Quem fiscaliza vocês? O amigo de vocês: o Fernandinho Lemos recebia mensalmente uns RS$ 300.000,00 (Trezentos Mil Reais) desse esquema. Estou falando só do esquema do "consultor japonês" LAURO TACHIBANA e do esquema com a FAURGS. .Não estou nem falando nos esquemas do Marketing, que rendiam mais de R$ 400 mil reais mensais para o bolso do apadrinhado do SIIMON, o FRANCISCANO. Não estou falando dos esquemas na área de Informática, etc., etc. Os "rendimentos" mensais de toda essa roubalheira propiciava ganhos maiores do que o salário de 50 procuradores (só para o Fernandinho). E vocês sabiam de tudo...


Agora vou dar uma mensagem (informação) aos que não acreditam em outras investigações: "a POLÍCIA FEDERAL tem outras (investigações) em andamento..." Um passarinho me contou que a coisa vai chegar a vários figurões do PMDB. Um é deputado estadual que concorre à federal. Outro recentemente foi nomeado num cargo do Judiciário Militar. Outro... Tudo começou no Governo RIGOTTO, o BOTOX. Nessa época o PMDB do Simon, colocou na Presidência do BANRISUL o Senhor FERNANDO GUERREIRO DE LEMOS. Sobrinho de uma falecida irmã do Senador Simon (Alice). Hoje, Fernandinho ocupa o cargo de Juiz Militar (cargo vitalício). Pode? Depois falam do PMDB do Nordeste. O PMDB do Simon, o FRANCISCANO, não tem moral para falar de ninguém...



Fernandinho trouxe (a pedido do SIMON, o Franciscano) para chefiar seu gabinete o ex-deputado ROSPIDE NETO, um simonista de carteirinha. Conhecido pelo apelido de MALA PRETA. ROSPIDE NETO é o atual Tesoureiro do PMDB do RS.




A QUADRILHA DO BANRISUL ESTAVA SE FORMANDO:



O Departamento (hoje Superintendência) de Marketing do BANRISUL foi o primeiro dos alvos escolhidos pela quadrilha. Colocaram para “comandar" esse Departamento o funcionário de carreira CARLOS JULIO GARCIA MARTINEZ. conhecido dentro dos corredores do BANRISUL como VELUDO (traduzindo: Vaselina ou Sabonete). Como "prêmio" pelos suas roubalheiras, digo serviços, foi presenteado no final do Governo RIGOTTO com uma Diretoria do BANRISUL (ficou uns seis meses no cargo) e posteriormente foi indicado para ocupar a Diretoria de Administração e Finanças da CORSAN. Ficou nesse cargo por mais de três anos no Governo YEDA. Na cota do PMDB do Simon, o FRANCISCANO.



A quadrilha ficou completa com a entrada do peemedebista/lobista/empresário PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA, o PG (irmão do DAVI ANTUNES DE OLIVEIRA, vulgo DAVI FRANKENSTEIN - preso pela Polícia Federal no dia 03.09.10 - Operação MERCARI). É bom informar que esse DAVI tem passagens pela Polícia por furto de automóveis e tráfico de drogas. DAVI ANTUNES DE OLIVEIRA "trabalhou” na Secretaria Estadual da Saúde (Governo Simon) e foi demitido por falcatruas no Departamento de Manutenção. Também está envolvido em fraudes em obras do PAC de Alvorada junto com um pessoal do PTB daquela cidade. Recentemente DAVI FRANKENSTEIN comprou um apartamento de luxo em Capão da Canoa. Custou R$ 800 mil.



PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA FOI O PRINCIPAL MENTOR DAS ROUBALHEIRAS NO SETOR DE MARKETING DO BANRISUL.



PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA, vulgo PG, foi durante décadas assessor (CC) da bancada do PMDB na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Sempre foi um dos homens de confiança do Senador SIMON, o FRANCISCANO. Foi Chefe de Imprensa da Assembléia. Também trabalhou na Secretaria Estadual da Fazenda (Governo Simon) com CEZAR SCHIRMER, quando este comandava aquela pasta. Lá PG era o porta-voz do SCHIRMER. Os antigos fiscais do ICM da época diziam que PAULO GERSON gostava de “conversar" com conhecidos empresários sonegadores. Gostava de intermediar parcelamentos ou perdão de dívidas com o fisco estadual.



PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA, vulgo PG, aposentou-se como Marajá na Assembléia Legislativa. Sua aposentadoria foi obtida de forma fraudulenta. Falsificou documentos que comprovaram que ele "trabalhou” numa determinada empresa. Foram cinco ou seis anos... Falsificar é uma das grandes especialidades desse rapaz...



PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA (já aposentado como Marajá na Assembléia Legislativa do RS) montou duas empresas: PG MÍDIA e a INSERT. Foram criadas com um único objetivo: Assaltar o BANRISUL. A Polícia Federal já sabe que no movimento do caixa dessas empresas só consta trabalhos "executados" para o BANRISUL...



A PB MÍDIA e a INSERT tinha um alvo: o MARKETING do BANRISUL. Locação das centenas de outdoors (aqueles que estão localizados nas imediações do Aeroporto Salgado Filho e na Estrada do Mar), painéis, stands, relógios eletrônicos, montagens de painéis de impressão digital, foram os serviços realizados pela empresa de PAULO GERSON ANTUNES DE OLVEIRA.



Só que PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA precisava de um comparsa para montar (fraudar) essas licitações fraudulentas de carta marcada. Para obter cobertura ele "convidou" alguns parentes. Trouxe seu irmão DAVI ANTUNES DE OLIVEIRA, vulgo DAVI FRANKENSTEIN (preso pela Polícia Federal em 03.09.10 - Operação MERCARI) e sua irmã CARIME ANTUNES DE OLIVEIRA. DAVI e CARIME tinham algumas empresas que serviam para o esquema. A sociedade do trio metralha com altos dirigentes do BANRISUL começou a se formar.



A PB MÍDIA e as outras empresas da quadrilha tinham enormes facilidades na burocracia do BANRISUL. Em diversas oportunidades a PB MÍDIA recebia os pagamentos antecipados aos vencimentos da faturas. PAULO GERSON e DAVI entravam na hora que queria na sala do chefe de Marketing do BANRISUL. Não falavam nem com a secretária do Martinez. Eram os donos do pedaço...


A quadrilha aumenta para o quinto elemento: ALBERTO OLIVEIRA (na época Chefe da Casa Civil do Governo Rigotto, o BOTOX). Todos os processos (de interesse da PB MÍDIA e das outras empresas da quadrilha) que passavam pela Casa Civil, tinham imediata solução.



Entre 2004 e 2007, o faturamento mensal das empresas dos irmãos metralha ultrapassava a casa dos R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais). Quando ocorria a preparação da EXPOINTER os valores iam para R$ 3.000.000,00 (Três Milhões de Reais). É bom lembrar que esses valores eram SEMPRE SUPERFATURADOS... Sobrava líquido para essa quadrilha no mínimo R$ 1.300.000,00 (Hum Milhão e Trezentos Mil Reais) por MÊS...



PAULO GERSON e DAVI FRANKENSTEIN diversificaram seus "negócios". Foram “donos" da GRID COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA. - Rua Souza Reis, 507 - Bairro São João - Porto Alegre. ROSPIDE NETO e FERNANDINHO LEMOS costumavam fazer visitas naquele local...



As empresas dos irmãos metralha também recebiam por serviços fantasmas que eram "prestados" ao Marketing do BANRISUL...



PAULO GERSON ANTUNES DE OLIVEIRA também atuou no "redesenhamento" da logomarca do BANRISUL. Uma das empresas que "trabalhou "no caso foi a PG, empresa de FRONTLIGHT. O Laranja do PAULO GERSON, digo dono da empresa (PAULO GARCIA) diz que PAULO GERSON "foi" sócio da "sua” empresa e que já saiu faz "muito tempo"...



Todos sabem dentro do BANRISUL que a agência DCS é a Agência de Comunicação preferida do FERNANDINHO LEMOS, do ZACHIA, do PAULO GERSON, do DAVI FRANKENSTEIN. Em seguida vem a SLM. Todos sabem que uma boa parte desse dinheiro pego pela Operação Mercari, tinha endereço: ia para a campanha do FOGAÇA e também do ZACHIA.



A distribuição do fruto da roubalheira era dividida em partes desiguais. A cabeça da organização criminosa (PAULO GERSON) retirava o pagamento em espécie na Agência do BANRISUL da Av. Borges de Medeiros.




Quem recebia:



FERNANDO GUERREIRO DE LEMOS (Presidente do BANRISUL). Ele ficava com a fatia maior. Ficava com 40% (Quarenta por Cento). Vamos fazer um cálculo por baixo: R$ 400.000,00 (Quatrocentos Mil Reais) por MÊS. Temos informações que os irmãos metralha (Paulo, Davi, Carine) foram os verdadeiros compradores do apartamento de luxo que Fernandinho mora no Bairro Bela Vista. Na época o imóvel custou R$ 800.000,00 (Oitocentos Mil Reais). Parece que está no nome de uma irmã do Fernando Lemos. Esse apartamento hoje custa em torno de R$ 1.200.000,00 (Hum Milhão e Duzentos Mil Reais). Este está riquíssimo. O dinheiro dele está num laranjal...



CARLOS JULIO GARCIA MARTINEZ, vulgo VELUDO. Era o Chefe do Departamento de Marketing (hoje Superintendência de Marketing). Ele ficava com 5% da roubalheira. Vamos fazer outro cálculo por baixo: uns R$ 60.000,00 (Sessenta Mil Reais). Os irmãos metralha também fizeram (pagaram) toda a reforma da sua cobertura e também pagaram a reforma do consultório dentário da sua esposa, que é dentista. Também compraram modernos, caros e completos equipamentos dentários para essa clínica. MARTINEZ também foi presenteado com um Veleiro, para navegar nas calmas águas do Rio Guaíba...


MARTINEZ é da copa e cozinha da casa do Senador SIMON, o FRANCISCANO... É bom que todos saibam de uma informação: CARLOS JULIO GARCIA MARTINEZ visitava mensalmente o Uruguai. Ficava sempre hospedado perto de um conhecido Banco do país vizinho...



ROSPIDE NETO, vulgo MALA PRETA. É (e sempre foi) um dos principais homens do Senador SIMON, o FRANCISCANO. O Sr. ROSPIDE era o homem da MALA PRETA. Gostava muito de frequentar (no final do mês, é claro) da sede da empresa EPAVI... Tinha forte atuação em todos os setores do Banco. Era o olheiro do Fernandinho Lemos dentro do BANRISUL. ROSPIDE também recebia desse esquema do Marketing. PAULO GERSON e DAVI FRANKENSTEIN pagavam semanalmente ROSPIDE. Recebia todos os finais de semana em torno de R$ 6.000,00 (Seis Mil Reais). É bom salientar que ROSPIDE também tinha (e ainda tem) "participação" em outras negociatas...

ALBERTO OLIVIEIRA (na época era o Chefe da Casa Civil do Governador RIGOTTO, o BOTOX). Esse goiano chegou ao Rio Grande do Sul com uma mão na frente e outra atrás. Foi morar em Flores da Cunha. Lá namorou a filha de um cacique do PMDB da cidade que era muito amigo do Senador SIMON. Foi Diretor da extinta CLAVESUL (Gov. Simon). Foi eleito Prefeito de Flores da Cunha pelo PMDB. Saiu da Prefeitura rico. É um próspero empresário do ramo imobiliário, de postos de gasolina, construções. O povo de Flores da Cunha conhece muito bem esse rapaz. Depois que saiu da Prefeitura tentou eleger-se Vereador. Foi mandado embora pelo Povo... Coordenaram (a parte financeira) da campanha do RIGOTTO Paz e Amor ao Governo do Rio Grande do Sul em 2001. RIGOTTO venceu. ALBERTO foi ocupar a Casa Civil. Elegeu-se deputado estadual. Sua campanha foi milionária. Comprou dezenas de vereadores. Tinha (e tem) muito dinheiro. O BANRISUL foi um das suas principais fontes de recursos.


Os irmãos metralha (Paulo, Davi, Carine) davam R$ 80.000,00 (Oitenta Mil Reais) por MÊS para ALBERTO OLIVEIRA...



Essas coisas aconteceram (e ainda acontece) por um único motivo: esses vigaristas tem o total e irrestrito apoio de um político farsante. Um político enganador. Ele engana o Rio Grande a mais de 50 anos. O nome dele: PEDRO JORGE SIMON, o FRANCISCANO. No seu Governo (86/90) ocorreu uma grande roubalheira no DAER. Foi na construção da Estrada do Mar. A obra foi superfaturada. Aconteceu uma CPI que comprovou detalhadamente o fato. O caso foi parar no Ministério Público Estadual. O que aconteceu? Bingo! O Ministério abafou o caso...



Em 2007 (com a derrota de RIGOTTO e a vitória da YEDA) a quadrilha tira a mesada do ALBERTO e passa para o deputado FERNANDO ZACHIA. Em 2007 ZACHIA assume a Casa Civil de YEDA. A mesada mensal de R$ 80.000,00 (Oitenta Mil Reais) agora é do ZACHIA.



Sai CARLOS JULIO GARCIA MARTINEZ, o VELUDO e entra WALNEY FEHLBERG na Superintendência de Marketing do BANRISUL. E a festa (roubalheira) continua como dantes...



Acho que nem vou falar que ZACHIA tem uma irmã que é Diretora da empresa de comunicação DCS... O nome da moça: LUCIA ZACHIA... Foi no Governo RIGOTTO, o BOTOX, que a DCS pegou o "filé mignon" do Marketing do BANRISUL. PODEM TER CERTEZA QUE QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA...



Foi nessa época que RUBENS SALVADOR BORDINI (atual Vice-Presidente do BANRISUL e responsável pelo Marketing e pela Informática do BANRISUL) chamou para uma conversa PAULO GERSON e seu irmão DAVI FRANKENSTEIN Nessa conversa ficou acertado que os OUTDOORS (aqueles que estão estrategicamente colocados na Estrada do Mar e perto do Aeroporto Salgado Filho - são mais de 100 (cem) espalhados pelo Rio Grande do Sul) sairiam do "controle" dos metralhas. BORDINI colocou um laranja para comandar o esquema. Esse laranja alugou por menos de R$ 100 mil reais esses Outdoors Luminosos. Perguntem ao BORDINO quando o BANRISUL paga mensalmente por esses Outdoors... É a parte do esquema do BORDINI.



ZACHIA também entra nos esquemas da área de Informática do BANRISUL. ZACHIA tem seu operador nessa área. Ele tem nome, sobrenome e CPF: RONI MARQUES CORREA. RONI foi demitido do BANRISUL pelo Governo OLÍVIO (do PT). RONI era Diretor da BANRISUL PROCESSAMENTO DE DADOS no Governo BRITTO (cargo que foi extinto e incorporado ao Banco). O PT sabia das roubalheiras desse rapaz na época. Foi demitido junto com um grupo de comparsas. Com a vitória de RIGOTTO ele foi nomeado DIRETOR DE OPERAÇÕES DA PROCERGS (ficou os quatro anos do Governo Rigotto e em 2 anos do Governo Yeda). RONI é dirigente do PMDB de Porto Alegre. É o operador do ZACHIA dentro do BANRISUL e na PROCEMPA.



Atualmente o operador (Roni) do deputado ZACHIA na área da Informática, ocupa o cargo de Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão e Acompanhamento Estratégico da Prefeitura de Porto Alegre.



Uma das especialidades de RONI MARQUES CORREA é colocar altos funcionários públicos na sua LOJA MAÇÔNICA (Guilherme, o Grande). Ele é o responsável pela iniciação desses novos membros da maçonaria. É a maneira (inteligente e astuta) que ele encontrou para manipular seus comandados...



No BANRISUL (na área de Informática) RONI conta com "colaboração" do seu comparsa RICARDO ERNESTO KELLER (Superintendente da Unidade de TI - Tecnologia da Informação) e de outros Gerentes. Os investimentos anuais do BANRISUL na área de Informática são milionários. Ultrapassam a casa dos R$ 300 milhões anuais. Todos foram colocados a dedo pelo RONI em 2002 e estão nos cargos até hoje. RONI sabem muito bem como cobrar sua gentileza política... Também colocou gente na PROCEMPA. Um dos Diretores (Diretoria Técnica) é ZILMINO TARATI (um dos que demito no Governo Olívio da extinta Banrisul Processamento de Dados). Alguns Gerentes da PROCEMPA também são indicações do RONI (via deputado ZACHIA).



O Consultor Japonês LAURO TACHIBANA ainda possui fortes aliados na Informática do BANRISUL. O Superintendente da Unidade de Desenvolvimento de Sistemas, o LUIZ FERNANDO MESQUITA é um dos protegidos do TACHIBANA.



A empresa CITALE (que representa (ou representava) os intere$$es da multinacional MODULO) ganhou (sem licitação) um extraordinário contrato dentro do BANRISUL. São programas de segurança de rede de informática. Quem trouxe (contratou) foi o Superintendente JORGE KRUG. O Sr.JORGE KRUG é amicíssimo do ex-presidente da PROCERGS, RONEI MARTINS FERRIGOLO (aquele que foi demitido da Presidência da PROCERGS e está sendo processado pelo Tribunal de Contas). Qual é o partido político do RONEI MARTINS FERRIGOLO? Bingo! PMDB.



Outra negociata que o Setor de Informática ainda quer realizar no atual Governo é a construção do novo DATACENTER do BANRISUL. Eles (BORDINI, RICARDO ERNESTO KELLER, etc.) querem construir esse empreendimento na Av. Teresópolis. Só que todos sabem que não é um local apropriado. O mercado sabe que aí existe um grande esquemão. Existem muitos intere$$es nessa construção. O caso já está sendo investigado por um órgão competente... Vai dar problema para esses rapazes da Informática...



TACHIBANA foi o responsável pela compra de um CALLCENTER no BANRISUL (no Governo RIGOTTO, o BOTOX). O CALLCENTER custou mais de R$ 8 milhões. Não teve nenhuma utilidade para o Banco. Quem lucrou foi a turma do TACHIBANA...



Quem também protegia os esquemas fraudulentos do RONI MARQUES CORREA dentro da Informática do BANRISUL é o ex-chefe de Gabinete do Governador Rigotto, o BOTOX. O nome dele é LUIZ CARLOS LEIVAS MELLO. A esposa do Melinho possui um cargo muito bom na PROCEMPA (não preciso dizer que foi o RONI que colocou né?). Ela recebe em torno de R$ 10 mil mensais. Eles possuem uma residência (perto da Praça da Encol) avaliada em R$ 1 milhão de reais RONI MARQUES CORREA também possui uma residência avaliada nesses valores. Eles são econômicos...



RUBENS SALVADOR BORDINI, atual Vice-Presidente do BANRISUL, cuja Diretoria comanda as áreas de Marketing e Informática do BANRISUL sabe de tudo. Tem um "acordo" com eles. É vinho da mesma pipa. BORDINI está rico. Está fazendo construções numa cidade turística da Serra Gaúcha... Também gosta de viajar para o Exterior...



Outro que "mama" nas generosas tetas do BANRISUL é o deputado ALEXANDRE POSTAL. O gringuinho está rico. O ex-Arena Jovem é muito esperto. Colocou no começo do Governo RIGOTTO seu arrecadador financeiro, seu tesoureiro, na poderosa FUNDAÇÃO BANRISUL. O nome da figura: SETEMBRINO PASQUALI. O Sr. PASQUALI foi (e é) o tesoureiro de todas as campanhas do POSTAL. A FUNDAÇÃO BANRISUL é uma forte fonte de financiamento das campanhas do gringuinho de Guaporé. Outra especialidade do deputado ALEXANDRE POSTAL é operar no DAER. Ele protegia os esquemas da ENGEBRAS (aquela dos Pardais Eletrônicos das Estradas do DAER. Serviços que rendiam mensalmente mais de RS 800 mil para os cofres da ENGEBRAS). Todos sabem que POSTAL recebia uma “beira" de no mínimo R$ 80 mil mensais da ENGEBRAS. O Ex-Secretário Estadual da Fazenda AOD CUNHA sabe disso. ALEXANDRE POSTAL exigia dele (AOD) urgência no pagamento das faturas mensais dessa empresa.



O deputado ALEXANDRE POSTAL também é muito zeloso com seus parentes. Colocou seu irmão FERNANDO POSTAL na Diretoria da BANRISUL CONSÓRCIOS. No Governo RIGOTTO o FERNANDO POSTAL foi Presidente da BANRISUL CONSÓRCIOS. No atual Governo é Diretor. FERNANDO POSTAL tem uma "forte" ligação com uma famosa corretora de seguros de São Paulo: FRAMAR CONSEGUROS CORRETORA. É um assíduo frequentador (mensal) do escritório dessa corretora. Vai na Av. Moacir, 1220 ou na Alameda Nhambiquara, 1770 - Conjunto; 111 - São Paulo - Capital. Quando vai lá volta sempre com um "envelope"...


Nem vou falar na ICATU SEGUROS e na SUL AMÉRICA SEGUROS, que prestam um serviço de segunda categoria dentro do BANRISUL. Só que até as paredes do Banco sabem que existe propinagem para a manutenção dessas empresas de seguro. Um dos Diretores do BANRISUL que protege com "unhas e dentes" os intere$$es da ICATU dentro das dependências do Banco é o Diretor Financeiro LUIZ GONZAGA VERAS MOTA. O Diretor GONZAGA é um dos homens de confiança do Fernandinho Lemos... Fernandinho costuma fazer encontros frequentes com GONZAGA... A propinagem mensal ultrapassa a casa dos R$ 200 mil... O Diretor Financeiro GONZAGA sobe nas paredes quando algum Diretor sugere a entrada de outras corretoras. Nós sabemos o motivo.



ALEXANDRE POSTAL possui um patrimônio contabilizado e um não contabilizado. Posso afirmar que o segundo é infinitamente maior que o primeiro... Sendo que o primeiro e de causar inveja em muita gente grande...



Também mama nas tetas do BANRISUL o ex-Diretor de Infraestrutura e Recursos Humanos do Banco GILBERTO CAPOANI. Ele se elegeu deputado estadual pelo PMDB. Sua campanha foi muito abastada. Tem uma forte “amizade" com o pessoal do Grupo EPAVI. Entenderam? Já existe uma forte investigação da Polícia Federal em andamento... EPAVI, UNISERV, MOBRA, MULTIÁGIL, JOB. Tudo faz parte de um grande e milionário esquema.



Perguntem ao deputado estadual FREDERICO ANTUNES do PP quem é JAIME CERBARO. O deputado FREDERICO é um daqueles parlamentares que frequentava com exagerada freqüência o apartamento do gatuno ANTONIO DORNEU MACIEL... Vou dar uma dica: JAIME CERBARO foi funcionário de carreira do BANRISUL. Comandou o Departamento de Compras do BANRISUL. Foi demitido. Foi reintegrado por esquemas políticos. CERBARO mora numa casa avaliada em mais de R$ 2.500.000,00 (Dois Milhões e Quinhentos Mil Reais). E não é de família rica e nem casou com uma. É bom lembrar que FREDERICO ANTUNES foi Diretor do BANRISUL no Governo BRITTO... Foi utilizando o poder do cargo de Diretor do BANRISUL que
galgou o cargo de deputado estadual pelo PP. O Sr. JAIME CERBARO "colaborou" intensamente...



JAIME CERBARO é o cara da Mala (mala do dinheiro) do deputado FREDERICO ANTUNES...



Felizmente, a POLÍCIA FEDERAL entrou no BANRISUL. Se essa investigação dependesse do Mistério Público, digo Ministério Público Estadual estou certo que fariam novamente um TAC (Termo de Ajuste de Conduta). Fazer TAC é uma das especialidades do Ministério Público Estadual, principalmente dos promotores e procuradores da turma do Bandeiro e do Renner. No Tribunal de Contas do Estado só podemos confiar no Dr. GERALDO DA CAMINO e no Conselheiro CEZAR MIOLA. O Tribunal de Contas do Estado bem que poderia ser chamado de Tribunal de Faz de Contas. Mas, felizmente esse Tribunal possui pessoas que não estão comprometidas com as roubalheiras do PMDB do Simon e do PP do Antonio Dorneu Maciel.


Como podemos confiar num Conselheiro que fez uma luxuosa residência na cidade turística de Canela só com o dinheiro das suas polpudas diárias. Estou falando no Conselheiro HÉLIO SAUL MILESKI... Como podemos confiar num Conselheiro que tem fortes ligações com um grande (e rico) advogado, especialista em defender PREFEITOS CORRUPTOS. Esse advogado recebe informações privilegiadas das auditorias realizadas pelos auditores do TCE de seus "clientes". Essas informações são repassadas por um Conselheiro. Com essas "informações” esse advogado tem enorme facilidade em executar seu trabalho de defesa, em prol dos seus contratantes. Quem é esse Conselheiro? Bingo! HÉLIO SAUL MILESKI.


Um Tribunal de Contas que teu um MARCO PEIXOTO, um JOÃO OSÓRIO (ex-dedo-duro do Regime Militar), um VICTOR FACCIONI. Que teve um JOÃO LUIZ VARGAS. É dose!



É cada vez mais claro que o ex-deputado e ex-Secretario da Fazenda do Governo BRITTO, CEZAR BUSATTO tinha falado a verdade, quando disse que o BANRISUL ERA UMA FONTE DE FINANCIAMENTO PARA PARTIDOS POLÍTICOS. O SIMON, o FRANCISCANO ficou indignado com as declarações (gravações) do BUSATTO e ameaçou PROCESSAR BUSATTO. SÓ FICOU NA AMEAÇA. PELO CONTRÁRIO, O PMDB do Simon, trouxe novamente BUSATTO para ocupar um importante cargo de primeiro escalão na Prefeitura de Porto Alegre.
Eles se entendem! Lobo não come Lobo! Se o BUSATTO contar o que sabe, vai faltar cadeia para altos figurões do PMDB do Simon.




Transcrição do Conteúdo da Fita Gravada Pelo Vice Governador Paulo Feijó e que Precipitou a crise no Governo Yeda Crusius.



Busatto - que possibilidade existiria de nós construirmos uma alternativa de entendimento, não no entendimento no sentido... Porque tem tanta coisa pendente porque tem um passivo que não resolve nunca mais, né, mas eu pergunto para evitar uma ruptura definitiva (...) se houvesse essa possibilidade que condições tu exigiria para isso?



Feijó - eu já disse desde o início não tem condição nenhuma eu só quero, como vice-governador, poder participar das decisões do governo, não quero cargo, não quero secretaria, então ah, eu demonstro que não tenho interesse, eu não tenho interesse por cargo por nomeação nem por secretaria nem por nada, mas eu quero participar, poder participar, eu não quero que as coisas sejam feitas de acordo com o que eu defendo, não, mas eu gostaria como vice-governador, sentar numa mesa e discutir como a gente discute, ah, tomar a decisão em conjunto? É essa decisão. Agora, eu quero entender o seguinte: por que encobrir o DETRAN, se sabia que antes de eu entrar na política nós já sabíamos que havia esse esquema no DETRAN, todo mundo sabia, era público, por que não querer mudar? Desde 2003 eu sei que existe uma quadrilha no Banrisul, por que não querer mudar?



Busatto – acaba tendo que fazer concessões importantes, aos partidos aliados, aos partidos grandes do Estado



Feijó - eu não tenho dúvida disso



Busatto - tanto o Banrisul quanto o DETRAN



Feijó - são os dois maiores, fora o PT



Busatto - tu concordas que são PMDB e PP, né?



Feijó - claro,



Busatto - então não podemos deixar eles fora. Não tenho dúvida de que o DETRAN é uma grande fonte de financiamento.



Feijó - do PP?



Busatto - isso não é verdade? E o Banrisul, nos últimos quatro anos, com certeza, eu até acho que de repente a governadora poderia até (ininteligível) pensado nisso, né, mas eu te digo uma coisa: os dois partidos (ininteligível) do Estado como é que isso ia ficar insustentável.



Feijó - hum, hum



Busatto - se tu tivesses sentado naquela cadeira e. Se eu não tiver 30 votos, 27 votos, 28 votos na Assembléia eu não governo, entende? É uma opção difícil.



Feijó - ok, politicamente, eu concordo, agora, não posso ser conivente com isso não numa questão política, mas numa questão de roubo, desvio, não pode, e ela está sendo. Por questões políticas? Não sei, por interesse financeiro? Não sei. Ou pelos dois juntos.



Busatto - Na época das obras... Fortunas, depois foi o Banrisul...



Feijó - Na CEEE



Busatto - Na CEEE, se tu vai ver...



Feijó – é onde rendia... É onde os grandes partidos estão... Não quero saber... É onde tem as possibilidades de financiamento, pode ter certeza de que há interesses poderosos controlando (ininteligível)...



Busatto - é uma coisa mais profunda que está em jogo... Eu não sei se em alguns lugares se superou isso, acho que sim, né? Países mais avançados... Mais maduras no norte da Europa, enfim tem lugares em que a atividade pública é mal remunerada.



Feijó - sim, por idealismo



Busatto - por idealismo, por voluntariado, as pessoas não deixam de trabalhar, tu é deputado, tu não deixa de ser advogado, tu vai. como advogado, tu dedica... Mas aí... Na Europa... Mas aqui nós estamos muito mal nisso...



Feijó - tá na hora de começar a mudar, em Busatto? Mas qual é tua proposição?



Busatto - não tem nada concreto. (ininteligível) ... A tua decisão, tu tens razões para isso, se pudéssemos encontrar um modus vivendi que nos permitisse tu não romper com tuas convicções... Para tu estar dizendo pra ti mesmo, pra tua consciência... Qual é o custo disso? Eu
não sei. De repente o Fernando faz um gesto concreto para ti, não quero pensar alto porque isso não tá no horizonte acho que tanto a ver uma coisa concreta que pudesse permitir ou outra coisa, quem sabe? ... (ininteligível)... Acho que eu estaria disposto a contar sei que a governadora é muito complicada, mas, se não for assim,... Agüenta esse sofrimento, se tu não vai abrir mão das tuas convicções... (ininteligível)... Tu tens informações... Ela vai pagar um preço alto por isso, talvez mais que ela merecesse se tu fores ver... Rigotto, Olívio, Britto... Cada um tem o seu jeito de financiar as coisas, então eu acho que... Então eu queria te consultar se tem um caminho que o governo... Eu gostaria de tentar... Não posso dizer assim, ah, não deu certo.



Feijó - eu sempre tive a disposição para contribuir. Agora estou extremamente incomodado com tudo isso, não é nada do que eu esperava dessa atividade política, to aberto aí para qualquer proposição ou uma demonstração efetiva de que é pra valer, não é pra fazer de conta.



Busatto - por exemplo, assim, uma coisa que me preocupa muito (ininteligível)



Feijó - sabe uma coisa? Eu sempre defendi a federalização e não a privatização do banco.



Busatto - ... A Nossa Caixa, o Serra tá vendendo a Nossa Caixa para o Banco do Brasil.



Feijó - eu sei, mas tu sabes que o Aod, agora em março, abril, teve aqui falando comigo e veio me perguntar: oh, Feijó hoje avaliando a questão do banco é insustentável em médio prazo, eu sou até favorável.



Busatto - desde 2002, quando termina as consignações é o que sustenta...


Feijó – (Aod) eu apoiaria um projeto desses. Eu sou favorável, tu apoiaria um projeto desses? E eu digo: eu sempre apoiei Aod. É porque eu estou convencido, me disse o Aod, eu só tenho uma coisa, eu e a governadora nos comprometemos a não fazer isso no nosso governo, então eu vou cumprir com o que eu defendi em campanha, eu me lembro que nós tivemos lá no PSDB, lá no comitê uma reunião com os diretores, com os gerentes de banco e nos comprometemos... Então como é que nós vamos defender o contrário? Aod: Ah, nos impostos nós já fizemos o contrário. Aí eu disse: então tá tri, tu levanta essa bandeira que eu não vou levantar. Agora eu concordo que o banco vender uma participação na Serasa e que isso que deu resultado pro teve, não é?



Busatto - Serasa do ...



Feijó - é a Serasa, o Banrisul tinha uma participação no Serasa, ele e outros bancos, me parecesse que foi bastante expressivo o valor apurado, foi, oh, Busatto tu tem muito mais experiência e visão do que eu.



Busatto –... é muito complexo de fazer, mas eu gostaria de encontrar formas, então de resolver, né, para que pudesse te dar conforto, criasse um modus vivendi porque eu acho uma loucura o que nós estamos fazendo, é sui generis essa situação fica insustentável ... Pode acabar numa puta crise.



Feijó - agora eu tenho a convicção se sair uma CPI do Banrisul seria muito bom para a sociedade, não tenho dúvida disso, politicamente não sei avaliar, agora, em termos de chegar à realidade do banco e ver efetivamente se nós, Rio Grande do Sul, precisamos estar pagando esse custo para manter um banco, afinal Santa Catarina não tem banco, Paraná não tem banco, São Paulo não tem Banco, Rio não tem banco, Bahia, nenhum estado representativo tem banco...